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A senha para ter ter acesso à Área Restrita é a Palavra Sagrada do Grau de Mestre Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito, do Grande Oriente do Brasil, em letras minúsculas.

 

O Mestre Maçom

Trata-se do terceiro e último Grau do Simbolismo. Para muitos Irmãos, principalmente para os adeptos dos três Graus, é o coroamento final do aprendizado maçônico. Nas Potências ou Obediências Simbólicas é o Grau em que é concedida ao Iniciado a plenitude dos direitos maçônicos e obviamente a contrapartida dos deveres maçônicos.

 

O Grau é muito esotérico e é dedicado inteiramente ao espírito.

  

Neste Grau aparece pela primeira vez a pregação de uma doutrina através de uma lenda. Trata-se da Lenda de Hiram.

 

 No simbolismo maçônico, o grau de Mestre representa o Outono da vida, estação em que o Sol termina o seu curso e morre para renascer: é a época em que o homem recolhe os frutos do seu trabalho e de seus estudos. É o emblema que indica a compreensão das lições de Moral que a vida ensina e a experiência que se alcança.

 


O Mestre deve ser um todo harmonioso. É a meta que deve procurar todo Maçom. É o mérito do Iniciado de ter atingido este desenvolvimento que o constitui dentro da verdade como um ser intelectual.

 

O Terceiro Grau maçônico: o Grau de MESTRE é o complemento necessário dos dois primeiros. Se não existisse, a cumeeira do edifício faltaria e a Maçonaria Especulativa não seria outra coisa senão uma irrisória caricatura da Maçonaria Operativa.

 

O Mestrado conduz a novas sínteses. O Aprendiz dedicou-se ao trabalho material do desbaste da "Pedra Bruta". O Companheiro ao trabalho intelectual que implica na realização da "Pedra Cúbica". Ao Mestre não pode ser atribuído senão o trabalho espiritual. A sua missão é derramar a luz e reunir o que está esparso.

 

O Mestrado não é um dom. É uma conquista. É a vitória do homem sobre si mesmo. O Mestre deve se esforçar por enxotar o velho homem, isto é, por eliminar paciente, mas definitivamente, todos os erros, as antíteses, as contradições de costumes e usos de nossa civilização, a fim de edificar sobre um terreno novo o ser superior que o colocará em comunicação com as regiões de igual natureza.

 

O Mestre não deve esquecer que, em sua ascensão para a espiritualidade o pensamento é uma força soberana, guiada com bom-senso e lógico. Convém ter sempre no espírito a meta de atingir e concentrar os seus desejos, os seus pensamentos e os seus atos para um mesmo ponto de vista dirigido com amor para uma ordem de coisas, mais perfeita, para as múltiplas definições do Bem, do Belo e do Verdadeiro.

 

O Mestre Maçom deve celebrar o companheirismo que amálgama os Irmãos pelo esquadro e pelo compasso, animados não somente pelos feitos dos nossos antepassados, mas também, pela vontade de superar obstáculos de hoje e do porvir.

 

Ser Mestre significa ser Mestre de si mesmo, trabalhar com inteligência e força de vontade em si mesmo, no seu próprio aperfeiçoamento, tendo sempre em mente o fato de que nada mais somos do que simples aprendizes, mesmo que nos denominemos Mestres.

 

Ser Mestre é aceitar que não nos pertencemos, mas à coletividade e que por isso mesmo sua inteligência e sua vontade devem estar sempre a serviço dessa coletividade.

 

Ser Mestre é acender luzes pelo caminho por que passa luzes de amizade e sabedoria, de bondade e justiça, de harmonia e compreensão, de solidariedade e fraternidade.

 

Ser Mestre é não se considerar juiz dos defeitos e erros dos outros, mas saber compreender e perdoar.

 

Ser Mestre é saber aceitar um conselho, para ser ajudado.

Ser Mestre é retribuir com ternura aos que o odeiam. 

Ser Mestre é ser perfeito nas mínimas realizações.